segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Começos e Recomeços - Cap. 24


* Elizabeth *

Aaaah! Sonhei com tudo que eu e a Angélica poderíamos fazer, ela era demais! Legal, me apóia, me escuta, me ajuda, é idiota junto comigo, hahahah. Coisas que grandes amigas fazem!
Nos conhecemos na 4ª série e estudamos juntas até a 7ª série, mas mesmo não estudando juntas, nós mantemos nossa amizade que sempre cresce mais forte!
Puxa, conheço ela à 7 anos! É tempo demais pra nos aguentarmos! haha
— Uaaah! Ei! Já acordou é? — ela disse esfregando o rosto — tava me observando dormir pensando em como me mataria ou simplesmente achou o barulho da minha respiração boa, sua psicopata?
Eu dei um sorriso sarcático pra ela e rimos.
— Olha, você quer tomar um banho? Você nem tomou ontem... eu trago nosso café aqui pra cima!
Nós duas levantamos e nos espreguiçamos.
— Aaai, Lizzie! Se você trouxer, eu agradeço amiga!
— Sem problemas, Joan! Já volto! Fique à vontade, sabe né..
As pessoas sempre se perguntam por quê chamo a Angélica de Joan; é porque elas não sabem o nome completo dela: Angélica Joanne Bertuccelli ( se lê "Bertuchéli" ), ela é descendente de italianos, sim. Então, como eu não achava um apelido descente pra "Angélica", chamo ela pelo sobrenome, que, vamos combinar; também é lindo. E quase todos a chamam assim, já é costume.
Desci e avisei que eu e a Angélica íamos tomar o café-da-manhã no meu quarto. Minha mãe não achou muito bom e já começou o blablabla; mas meu pai a ignorou e deixou: "pode ir fofocar Liz. Aproveita viu?! Mas arruma tudo depois e, sem sujeira!"
— Ok... obrigada pai. — peguei as coisas na mesa e olhei pelo canto do olho pra mamãe, ela estava com uma cara indecifrável, parecia decepção.
Fui subir as escadas mas parei no meio e ouvi meus pais começarem a discutir, ambos com um tom grave na voz.
Fiquei ouvindo pelo menos 10min, quando uma colher caiu das minhas mãos e eu lembrei da Angélica. Afastei a porta do meu quarto com o pé, minhas mãos estavam completamente ocupadas, e vi a Angélica sentada do lado da cômoda do lado esquerdo da cama, onde Justin e Ryan já estiveram.
— Hey! Uma ajudinha...? Eu aceitaria, obrigada. — falei.
Ela olhou pra mim "ah!" e quando se levantou da cama de um pulo, largou um dos álbuns de fotos do meu irmão e do Justin na cama.
Ela me ajudou e colocamos as coisas em cima de um suporte, tipo uma mesinha mesmo, em cima da minha cama. Começamos a comer.
— *mastiga* sabe Liz... *engole* aquelas fotos... Quem são?
Argh! Eu teria que falar, eu sabia. Afinal, uma hora ou outra eu já esperava, mas mal nos reencontramos. Sim sim, eu sei! Ela é minha amiga o bastante pra eu estar segura de contar esse "grande segredo".
Mas é estranho! Parece uma piada, um desenho animado daqueles bem toscos que a gente ama... Sério, pareceu qualquer coisa, menos minha vida real.
Respirei fundo e me preparei.
— Angélica — falei o primeiro nome pra ela ver que não estou brincando — quando eu cheguei aqui, conheci... ou melhor, reencontramos umas pessoas...
Ela me olhava como se eu fosse o último capítulo de uma novela.
— ...e bem... o menininho da foto.... foi ele que reencontramos, e a mãe dele né...
— Tá, tá Liz! Já que você não vai chegar lá, deixa que eu ajudo! Eu acho que já vi aquele rosto, sei lá. Eu conheço?? Fala aí, idade, nome; informações!
Droga. Só de falar o nome já foi tudo mesmo. Fechei os olhos e falei de uma vez.
— Justin Bieber.
Arrisquei abrir um olho, ela me olhava séria.
— Justin.... Bieber....?? Sério....?
Assenti.
— Uau. Como você... como você pôde guardar uma coisa dessas? — pausa pra respirar e absorver tudo — Então, era dele que você no telefone, nas nossas conversas...? Ha, só podia. Você nunca citou um nome ou referência à ele, eu pensava que você.... Ai que droga Elizabeth!
Ela se levantou e começou a andar de uma ldo pro outro, com seus cabelos ruivos molhados respingando água pra tudo que é lado.
— Joan!! Eu só... você não imagina o quanto é estranho...
— ...sua amiga não confiar em você? Pode crer que agora eu sei!
— Quê??! Não!! Angélica! Eu confio plenamente em você!
— Ah, pelo amor de Deus, Elizabeth! Por quê guardou uma coisa dessas então? Eu iria entender! Você sabe, droga! Acho que você fala tudo da boca pra fora, vai ver você nem me considera sua amiga! Confia plenamente! Que falsidade!!
— FALSIDADE?? QUE DROGA, EU TÔ TENTANDO TE EXPLICAR!! VOCÊ...
— Pára!! Não quero mais te ouvir. — ela disse pegando um casaco jogado na mesa da televisão e se dirigindo a porta. Eu me levantei, mas ela apontou a mão em minha direção — não! Não... por favor, você é a última pessoa que deve vir conversar comigo.
Ela saiu. Ouvi ela descendo as escadas e a porta bater. Olhei pela janela e ela andava, com a mão na cabeça.
— Eliza!! — papai —  o que aconteceu? Por quê a Angélica saiu sozinha??
— .... eu também não sei pai... não sei mais nada. Por favor, me deixa sozinha.
— Mas... você tem que ir procurar a Joan!
— Eu prometo que ela volta... tá? Eu prometo.
Meu pai suspirou.
— Ok... confio em você, querida. Pelo amor de Deus Elizabeth, ela tem que voltar! Hoje está muito frio, tenha cuidado.
Eu olhei pra ele e assenti sem ânimo.
— Aaaf, que belo dia! — papai ironizou — Bom, sua mãe vai levar o Ricardo pra alguns lugares, parques, bosques, etc. Eu vou com a Laura e o Daniel no shopping, eu ia chamar você e a Joan mas...
— Ok.
Ele veio até mim e me beijou na bochecha.
— Se cuida. Nós já vamos... te amo.
Ele fechou a porta e eu não sabia o que fazer. Estava em choque.
Que vida idiota.

_________________________________________________

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Começos e Recomeços - Cap. 23




* Elizabeth *

O dia passou devagar por eu estar naquele hospital, mas pelo menos eu não estava sozinha. Conversava com minha mãe, brincava com o Rick e o Justin... cheguei até a me divertir!
Logo, a noite chegou. Minha mãe e o Rick dormiram abraçados no sofá, o Justin sentado na ponta do próprio pra não atrapalhar o pouco conforto que minha mãe e meu irmão já tinham conseguido.
E eu queria que ele estivesse aqui, deitado ao meu lado me abraçando, é impossível negar que meu coração queria isso.
Acordei, tomei meu café do hospital e li meu livro " Os Contos de Beedle, o Bardo", de novo.
O doutor abriu um pouco a porta, deixando a mostra metade do seu tronco:
— Vocês já podem ir pra casa. Bom, espero não te ver de novo por aqui, dona Elizabeth!
* risos *
— Pode deixar capitão Nicolas! — eu respondi, fazendo uma saudação de marinheiro.
Rimos.
Me levaram na cadeira de rodas até o estacionamento e eu agradeci a Deus por isso.
Justin nos levou até em casa mas nem desceu do carro, teria que ir imediatamente pra casa. E lá fui eu, deixar minha vida ser consumida pelo tédio completo nos próximos 3 dias, pelo menos 1 já tinha se passado.
Senti como se estivesse sendo punida quando minha mãe me deixou no meu quarto, argh.
Daniel e Laura foram até meu quarto, conversamos, rimos brincamos e brigamos; coisas de irmãos. ahahah
Mantive contato com minhas amigas pela internet, só não com a Angélica... não sei aonde ela tinha se metido. Meus amigos me desejaram melhoras e etc.
Assim foram meus 3 dias, iguaizinhos.
— Filhaaaa! — minha mãe me acordou — hoje é um dia especial!!
— Hmm...
Virei a cara.
Ela abriu as cortinas de uma vez e meus olhos ficaram cheios de bolas vermelhas, o que me fez abri-los.
— Vamos!! Hoje você tira essas faixas do pé!!
— Uhul, que dia especial ein... — ironizei — Uaaah!
Me levantei e fui ao banheiro, quando voltei minha mãe arrumava a cama. Era instinto de mãe. rs
— E esse travesseiro aqui... pronto! Ah, — ela se virou pra mim — mas você vai ter uma surpresa! Uma grande surpresa!!
— Bom, não é mais surpresa porque eu sei que vou ter, você não podia ter falado. — cortei o barato dela, hahah — maaas, pelo jeito deve ser boa, então minha expressão vai ser de surpresa na hora... eu acho.
Ela me olhava meio "nossa, você tinha mesmo que falar tudo isso? rs", rimos e descemos pra tomar café.
Meu pai me levou ao hospital pra tirar as faixas, mas minha mãe não foi com a gente. Ela falou que tinha um compromisso.. há, tá bom.
Chegamos no hospital e uma enfermeira nos atendeu, o doutor Nicolas estava em uma cirurgia ou sei lá, então ela mesma ia tirar as faixas.
Fomos até um quarto vazio e ela começou a tirá-las.
— Então? Como se sente? Dói? — ela perguntou.
— Hm, não mais. Aaaah, me sinto livre de novo!
— hahah, que tal andar?
— Certo. Me ajuda aqui pai...
Me apoiei no meu pai e ansiosa, desci da cama.
Tive sucesso! Consegui andar normalmente, sem o apoio do meu pai e as muletas que haviam virado minhas parceiras nesses dias.
Ficamos super felizes.
Finalmente! Saí correndo pelo estacionamento, eu sei que talvez nem podia fazer aquilo mas meu pé precisava voltar às ativas!
Quando chegamos em casa, o mesmo. Peguei o Ricardo e brincamos, pouco na verdade, porque minha mãe apareceu.
— Filha, sua surpresa não pode esperar mais!
— Ah! Surpresa! Certo! Cadê? O que é?? Comida?
Todos estavam na sala e riram.
— Calma! Não, não é nada de comer! — Laura disse. — Bem longe disso.
— Hm... um carro!?!? — meus olhos brilharam, com certeza.
* risos *
— Ainda não mocinha. — papai respondeu.
— Vem cá, do jeito que a Liz é, ela nunca vai adivinhar! Melhor partir logo pro ponto!
— Daniel.
Todos concordaram e eu fiquei tipo "what?! como exatamente eu sou que nunca iria adivinhar!!?" hahah.
— Ok.. — minha mãe começou.
— É um humano..!
Eu olhei estranho pra isso.
—  MEU DEUS! Vocês viraram canibais!! SSAAi DE MIM!! — eu disse me afastando.
Todos nós rimos muito.
— Não, deer. Ela veio só pra você! — Laura falou, recuperando o ar.
— Gente, é mais fácil uma barata pular de pára-quedas ou um urso me sequestrar do que eu adivinhar essa noite quem é. Vai, traz logo o ser.
— hahaha, ok! Fecha os olhos!
— Certo.
— Pode abrir!
Ah! Fiquei tão feliz que quase bati nela. LOL
— ANGÉEELICAAAAAAAAAA!! AI MEU DEEEEEEUS!!
Corri pra um abraço dela e quase nos sufocamos.
— Aaaaai, minha best!
Nos soltamos e eu praticamente não deixei espaço pra ela, com tantas perguntas que fiz.
— EITA!! Calma, ô máquina mortífera! ahahaha
Eu ri e minha mãe nos interrompeu. Já tinha esquecido que minha família estava lá.
— Ok, ok! Vocês duas façam o favor de se comportar! Hãn, Elizabeth, ela vai dormir no seu quarto; já arrumei um colchão lá pra ela. Vamos todos dormir que está tarde!!
— Tá!!
Subimos correndo pro meu quarto, nos jogamos na minha cama e... conversamos! E conversamos, conversamos&conversamos!
Não deu pra falarmos tudo, porque ambas estávamos cansadas do nosso dia, então fomos dormir.
Penso em tudo antes de dormir, sempre. E reparei no quanto esse dia fez melhorar minhas férias que estavam apenas começando...!

_______________________________________-

Começos e Recomeços - Cap. 22



* Elizabeth *

Acordei meio confusa e quando fui tentar passar a mão no meu rosto, lá estavam elas, minhas cruéis inimigas, as agulhas penetradas no meu braço enquanto o soro pingava.
Gemi.
— Filha? Filha!!
Minha mãe passou a mão no meu rosto e levou meu cabelo todo só pra um lado.
— O que... aconteceu? — perguntei com certa dificuldade — Onde tá o Justin? E o Rick? Eles tão bem?
— Calma, filha... calma. Você teve algum tipo de reação ao remédio que recebeu. Parece que não era o tipo certo pra você e claro, seu corpo não reagiu bem. Mas daqui a pouco o doutor vem, ok?
— Hm, tá bem. E o Justin e o Rick?
— Eles estão dormindo — ela foi um pouco pro lado deixando meu campo de visão limpo pra conseguir ver os dois. Ricardo deitado no ombro do Justin, com o cabelo desarrumado que nem o dele, e Justin abraçado à ele com a cabeça encostada nele. Imaginei se seria inapropriado tirar uma foto, estavam tão lindos.
O dr. Nicolas apareceu no quarto.
— Veja só quem voltou, ein?!
Dei um sorriso bobo.
— Boas notícias! Você vai poder ir embora do hospital logo! Mas o pé, ainda vai demorar os quatro dias.
— Ah, graças a Deus! Mas "logo" é quando, doutor? —  mamãe perguntou.
— Amanhã, mais ou menos às 15h...
— Eu... eu vou ter que passar a noite aqui?
— Sim. Bom, então vou deixá-los a sós. Até.
— Até. Obrigado doutor. — minha mãe o respondeu.
— Uau. Passar uma noite num hospital.. isso é novidade na minha vida. Quase nunca venho em hospitais, quando venho tenho que passar uma noite! hunf.
— É, tudo por causa da sua teimosia em andar! Não faça mais isso, sabe né!
— É, é... ok.
— Aaai... vou esfriar um pouco a cabeça... essa minha vida não tem sossego. Vou tomar um café... quer que eu traga algo?
— Hm... acho que não mãe... Obrigada.
— Certo...
Ela me beijou na testa e saiu.
Eu não sabia o que fazer, não tinha o que fazer! Não podia andar, nem mexer o braço, o controle da TV estava no sofá e acho que meu celular ficou com minha mãe.
— Justin! Justin!! Eeeei! — estava sussurrando pra acordar só o Justin — psiiiiiiiu!! Ai droga...!
— Uaaaah! Oi Lizzie... — ele acordou e sussurou de volta.
— Ah! Oi! Me vê o controle da TV, aí do seu lado! Por favor.
Ele então percebeu que estava com o Ricardo abraçado, cuidadosamente ele o colocou deitado no sofá e o cobriu com a própria jaqueta. Então me trouxe o controle e sentou-se ao meu lado.
— O que você fez com o cabelo do Rick? —  perguntei, rindo e viajando pelos canais da TV.
— haha. Só deixei um style Bieber. Ele gostou, ok?! ahahah
Nós rimos e começamos a assestir " Eu os declaro, marido e... Larry!"; sendo um filme de comédia, rimos e brincamos bastante.
Nos comerciais, falei.
— Obrigada por estar aqui e tudo... Se não fosse você...
— ...você não estaria aqui. — revirei meus olhos. — Eu sei que você não quer que eu pense que foi minha culpa, mas por parte foi!
— Olha, ok! Você quer ficar com a culpa? Eu te denuncio e mando preso, e ainda ganho um dinheiro com certeza! hahaha, tá eu tô brincando. Mas sério, eu que tive toda a brilhante ideia de correr na chuva, eu caí em cima do meu pé!! E aidan mais, você já me salvou a vida sei lá, já perdi as contas. Mais de 3 vezes! CHEGA tá?! Se você falar mais um piu desse assunto, te expulso daqui, tô falando sério Bieber!
— Ok, ok! Só pra não ser expulso!
Dei um sorrisinho de "obrigada" . Fiquei olhando pro Ricardo dormindo.
— Obrigada também, por ficar com ele.
— É... não é nada. Ele é uma grande pessoinha.
— haha. Será que... você poderia ficar com ele até amanhã?
— Claro, já avisei minha mãe que vou ficar aqui com você até tudo ficar bem e você poder sair. Ah, ela mandou melhoras, um abraço e um beijo.
Ele me abraçou e me beijou no rosto, "ela mandou..."
Eu ri e agradeci.
Então, voltamos a assistir o filme.

_________________________________

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Começos e Recomeços - Cap.21


* Elizabeth *

— Então você não é uma fã de tirar sangue? — enfermeira.
TIRAR SANGUE??! Quem falou em tirar sangue?!
— Hãn, eu vim pra tomar, receber, sei lá; pra você injetar o remédio em mim, não tirar sangue. — eu disse com um sorriso bobão assustada.
— É, é sim. Mas sua mãe aproveitou e marcou o exame de sangue só pra um check-up. — ela sorria enquanto pegava aquela agulha e o elástico, eu queria esgtapear ela e minha mãe, por dentro e sair correndo que nem uma louca de lá.
Minha mãe!! Que droga! Que bela droga! Vou levar duas, DUAS agulhadas!! Hoje não é meu dia.
Eu bufei. Pelo menos acho que bufei, mas pareceu mais um suspiro que saiu falhado.
— rs. Calma, é pro seu bem... e eu estou aqui! — disse Justin.
— É... bom, se prepare. Porque não é à toa que as pessoas me acompanham. Vou esmagar sua mão...
* risos *
— Ok.. posso? — a enfermeira perguntou.
Eu assenti já com cara de dor.
Ela colocou o elático no meu braço e começou a procurar a veia que seria escolhida. E ela a achou.
— Vai ser só... — com atenção, ela levava a agulha à minha veia.
— ... uma picadinha. É sei bem, argh. — eu completei, trincando meus dentes pra "picadinha" e olhando pro Justin que ria silenciosamente de mim.
Eu fechei meus olhos enquanto sentia o sangue sair de mim e ri forçadamente pro Justin.
— Prontinho! A etapa do sangue já está feita! Vou buscar o seu remédio rapidinho. — a doce enfermeira limpou e colocou o curativo no meu braço falou, saindo da sala.
— hahah. Não acredito, você quase quebra o pé, e fica bem. Mas pra tirar sangue, sofre até demais! hahah — Justin ria, massageando sua mão — que eu avisei —  que eu tinha esmagado.
Eu ri e olhei pra mesinha da sala. E lá estavam 3 vidrinhos do meu sangue.
— Meu Deus. Dá pra alimentar uma orda de vampiros com isso! — eu disse, olhando com cara de nojo pro meu próprio sangue.
— hahah. Que nada! Nem 1 bebê vampiro se satisfaria com isso!
— Seja educado, ok? Não é "isso", é meu sangue! Meu DNA!! É uma parte de mim dentro desses vidrinhos! Não sei como você não acha isso assustador... meu Deus.
Ele riu então a enfermeira voltou com 2 vidrinhos de remédio na mão.
— Dois, moça? — perguntei.
— É. Um pra amenizar sua dor e outro pra ajudar a você se recuperar mais rápido.
— Hum... certo.
— Pronta de novo?
— Não, nunca estou pronta na verdade, pra isso.. Mas uma hora ou outra temos que fazer né..! Vá em frente!
Lá estava eu de novo, apertando a mão do Justin — com minha outra mão claro, já que ela precisava colocar o remédio pelo outro braço não no mesmo que tirou o sangue. — e olhando pra ele, novamente com cara de dor.
Senti a "picadinha" e o remédio se juntando ao meu sangue. Depois, ela nem tirou a agulha de lá e colocou o outro remédio.
— Prooonto! Sã e salva, viu?! — a enfermeira brincou.
— É, espero que sim. haha
Justin deu uma risadinha e me colocou de volta na cadeira de rodas. Saímos da salinha junto com a enfermeira, ela deu os papéis pra minha mãe, etc.
— Finalmente, podemos voltar ás nossas vidas?! — eu perguntei ativa, pra minha mãe.
— Hahah, eu que te pergunto menina! hahaha. Justin, você não se importa de nos levar de volta, querido? É que com ela desse jeito, e nós estamos sem carro... — minha mãe pediu à Justin.
— Claro!! Sem problemas, sra. Conttine!
— Pode me chamar de Claire, Justin.
— hahaahah, como você quiser, Claire.
Nós fomos em direção a saída so hospital, então pro estacionamento e pro carro do Justin.
Sentei na frente de novo e meinha mãe e meu irmão no banco de trás.
No meio do caminho, comecei a me sentir estranha, comecei a suar frio e fiquei sem forças, era difícil até de respirar.
O carro parou e senti os dedos com band-aid do Justin apertando meus braços.
— Elizabeth?? Que houve?! Você está me ouvindo?? Elizabeth!! — ele me chacoalhava.
Tentei olhar pra ele e dizer alguma coisa, mas meus olhos se fechavam sozinhos e minha visão estava embaçada.
Ouvi o estouro do choro da minha mãe e depois... mais nada.

________________________________________
Gente, saiu essa linha no meio do texto.. sei lá o-O sinistro né, não consegui tirar.. então, desculpem.